quinta-feira, 12 de novembro de 2015

"Sua meta: minar as certezas sem colocar outras no lugar."

(Maria Alice Millet sobre Duchamp)

domingo, 18 de outubro de 2015

Considerações sobre videoperformance através de Hannah Wilke


Na tela, uma mulher – vestindo um terno branco de alta costura e chapéu fedora – se despe lentamente atrás da superfície transparente, rachada e enigmática da obra A noiva despida por seus celibatários, mesmo (O Grande Vidro), de Marcel Duchamp. Esta mulher é a artista Hannah Wilke, cujos trabalhos buscam analisar o sexo e a sexualidade, o feminino e a feminilidade, o corpo e sua representação, em grande parte usando seu próprio corpo, como afirmação de uma iconografia propriamente feminina. [continua...]

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organizado pela professora Aline Couri Fabião da Escola de Belas Artes / UFRJ







segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Grajaú-Jacarepaguá
Descendo

Conforme eu passava
A paisagem ia se afunilando
Só para caber em mim
E me atravessar

sábado, 25 de janeiro de 2014


Graduantes
Gradu
Andas
Como maçãs, abacaxis e mamões
Em pedaços-salada
De dúvidas garfadas
Sobre a mesa das decisões duras

Minimizar angústias de um dia em que o mar, só pra começar, te rola feito feno de bola em filme faroeste

"Tudo pode mudar na sua vida agora...", disse ela de mim e de si.







domingo, 3 de novembro de 2013

"Não percebemos o tempo, mas sem ele não percebemos o mundo."


terça-feira, 21 de maio de 2013


De repente meu quarto se fez tranquilo, acolhendo calma, parece ter adormecido após tantos meses de teimosa agitação de corpo em olheiras pedindo pára. Como quem não quer nada, como quem não esperava isso há tempos, vou tentar me aproveitar disso - imagina, não tenho o mínimo de pretensão. Só com o cuidado de ser delicada e no máximo entrar em êxtase baixinho.

14 de novembro 2010 - 02:53

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Nem tento nem tino.

concluir

incluir algo que condense
                        condensa

pela ausência,
condene o N
ewton da gota.










--
Reflexo em mim do poema de Nicolle Crys:

GOTA DE NEWTON

Do alto, Veio a gota.
Da gota,
A certeza:

A vida carece de conclusões.

ao fruto da pele

sou corpo jogado no mundo.

potencialmente desprotegido
e sem o colete da fé a prova de falhas.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

yyyyyyyyyyyypsilongo

sábado, 1 de setembro de 2012

toc toc toc

Espremo os poros
e o pensamento
esgoto por completo

Secretos, nada, sangue
pele desprezível e zada
molestada ácida

Fere e passa, repassa e fere
num passar sem saber partir
 
Raiva e rubor na face de inquietas mãos
tocam quinhentos espelhos

 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

me inverte

nu no inverno:
ver-te
em verso

sexta-feira, 22 de junho de 2012

a namorada

sou tua
na morada
dos teus pelos

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Berço

Como perder a primeira pessoa do verso?


sábado, 16 de junho de 2012

Bloomsday

Faz presente
Vai presente
Cheia de dentes
e cremes e
pentes

Mas se perfuma
com Amor América
ao invés de irish ares
hálito de whisky e
Guinness e rins

E metromente se es vai
lânguida deslambida
pegar o ônusbus

Agorajá é pretérito mas com defeito:
Todrasklmilingrycherrtuplócdaisptehronlotzatl
que

terça-feira, 12 de junho de 2012

Reserva

Se eu por na despensa o indispensável,
onde vou guardar despensamentos?

Mantimentos na despensa: pensamento não mantém.


domingo, 10 de junho de 2012

Toque baioque

Eu me baiano toda
quando você me toca
e dos meus poros
tira uma nota

Criatura

O que há promoção não me interessa

Quero um ninho alagado
Lama na orelha do porco
Alho socado no fundo da panela
A boca aberta do lagarto
Um monóculo fora de seu tempo
A vista da janela dos fundos
O que a vista esqueceu

Mas se me ponho à vista
Haja vista

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Do lugar onde estou já fui embora"

Embora já fui, onde estou do lugar?
Embora já estou, onde fui do lugar?
Embora estou do lugar, já fui onde?
Embora já do lugar, estou onde fui.
Onde fui embora já estou lugardo.

(Manoel de Barros / LPY)
calada
sei ser pior
cá à lá